terça-feira, 4 de outubro de 2016

Será apenas Burrice ou precisamos olhar com mais seriedade para a conjuntura e para nosso papel transformador na prática e não apenas nas filosofias em tempos de campanha?!


Será apenas Burrice ou precisamos olhar com mais seriedade para a conjuntura e para nosso papel transformador na prática e não apenas nas filosofias em tempos de campanha?!

É certo que vivemos em uma cidade com valores conservadores. Mas só isso não basta. Ligar o resultado da eleição ao governo nacional, não basta!
Chamar a população de burra não nos leva a nada. Qual nossa autocrítica? Quais os nossos equívocos?
Será que comunicamos tudo que entendemos como progressistas? Somos os melhores? 7 milhões de pessoas da capital de SP discordam deste dado. Acho que devemos olhar para isso...
Acham mesmo que as pessoas votam para terem o pior? Obviamente, não!
As pessoas querem o melhor e para um número elevado de pessoas o melhor foi ter um Administrador (será que não administramos bem as vistas da população?) e um político que diz não ser político. Qual a visão de política para maior parte da população? Qual foi nosso papel para debater estes assuntos para além dos que participam de nossas ações?
Em um momento que o debate de gênero nas escolas é negado e que a lógica da escola sem partidos avança... Precisamos reavaliar nossas militâncias e papéis.
Com quem dialogamos, como fazemos?
Enquanto muito de nós administrávamos equipamentos públicos, dos mais diversos setores, conseguimos avançar na formação, na aproximação com os munícipes e na prática para além das filosofias?
Defendemos mesmo (sejamos sinceros) as pautas peitadas pela prefeitura e nossa gestão para além dos nossos grupos de trabalho ou fizemos o tal fogo amigo que sem autocrítica e construção para mudanças, de nada serve?
Não causa estranheza a população "burra" votar no Dória e eleger Suplicy como mais bem votado? o que podemos aprender com Suplicy? Uma fala próxima da periferia e dos movimentos populares e que defende com seu corpo os que mais precisam?!
O que a população está nos dizendo? O que as pessoas que não estão nas universidades públicas e nem são descolados da esquerda estão nos falando? E aquelas pessoas que trabalham e recebem bem mal e nem se quer pisam na Paulista, nem com ela aberta, nem fechada, estão nos dizendo? E o povo que prefere correr nos carros? será que tem pouco tempo para viverem de maneira qualificada?
Qual nossa tarefa? o que deixamos de fazer?
Como olhar sem paixões para este retrocesso prático e filosófico e buscar nosso papel qualificado e sem máquina para gerir?
O que falar dos partidos políticos? Dialogam com quem? E as manifestações dos últimos tempos, o que avaliar?
E a Câmara Municipal? Renovação??? Quais as forças que lá estão? Quem ganhou de fato? Acham avanço ou retrocesso a manutenção de boa parte dos vereadores? Semana que vem falaremos ainda sobre eles ou sobre gestão pública?
São muitas questões que estão para muito além de avaliar a inteligência ou não do eleitor, ou ainda de quem (uma graaaande parcela) preferiu nem votar (sejam os ausentes, ou brancos e nulos). O que nos dizem? Que tanto faz? Que nenhum é bom? O que falar das tais periferias que muitos candidatos adoram usar em campanhas? Que elas estão negando nosso projeto. Em diversos pontos não fomos o segunda mais votados, e sim o terceiro ou quarto. o que diz este dado?
Vamos falar sobre estas coisas? Vamos fazer leitura de nós mesmos e nosso papel nesta conjuntura política municipal e nacionalmente?
Que hacer para além de criticar a população? Democracia tem destas coisas, vence quem a maioria acredita ser o melhor. E porque o melhor não somos nós mesmo acreditando que somos? Burrice dos outros? Será???
Ah! claro! O papel da mídia golpista é grande. O que fazemos para o bom combate em um cenário tão contrário a nós?
Precisamos pensar porque saímos derrotados? E não é de hoje.
O que nos diz a população de São Paulo e do Brasil?
Esquerda? Direita? O que significa isso ma atual conjuntura do país? Isso existe mesmo?
Vamos pensar um pouco...

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Com pipas espalhadas pelo centro de SP, evento Estéticas das Periferias lança campanha nas redes sociais.

Com pipas espalhadas pelo centro de SP, evento Estéticas das Periferias lança campanha nas redes sociais

Trazendo a pipa como elemento central, iniciativa chamada de Piparia pauta questões como a arte e a cultura das bordas da metrópole. Campanha já circula nas redes com Emicida e Rael 



A edição de 2014 do Encontro Estéticas das Periferias vem como uma novidade: a Piparia, uma intervenção urbana que espalhou pipas pelo centro da cidade de São Paulo com a hashtag oficial do evento #esteticasdaperifa.

Com criação da Agência Enkel, a ação convida os moradores da capital paulistana a encontrar as pipas pelas ruas. Quem publicar fotos com alguma delas ganha uma camiseta com a nova identidade visual do encontro. 
 
Os criadores destacam que a proposta é um meio de unir a ludicidade da brincadeira de soltar pipas que, mesmo em meio a popularização dos jogos eletrônicos, ainda resiste nas periferias das cidades, com as recentes iniciativas de ocupação e ressignificação dos espaços públicos. 
No início desta semana, os rappers Emicida e Rael, que encerram a quarta edição do encontro no dia 31 de agosto, publicaram suas fotos com as pipas. 

Ficha Técnica

Agência: Enkel
Cliente: Estéticas das Periferias
Criação: Gledson Neix, Juliane Cintra, Denise Eloy
Direção de Arte: Gledson Neix
Produção: Paulo Monteiro, Denise Eloy
Instalação: Am3 Eventos

Estéticas das Periferias 2014.

Começa, hoje, a semana do Estéticas das Periferias.

Olha a postagem do Catraca Livre:



De 26 a 31 de agosto, terça a domingo, a quarta edição do Estéticas das Periferias realiza mais de 30 atrações, em sua maioria nas bordas da cidade. O evento atua no fortalecimento da produção cultural originária das periferias paulistanas. A entrada é Catraca Livre.
Esse ano, o mote das atividades será em homenagem ao centenário de nascimento da escritora Carolina Maria de Jesus e do dramaturgo e ativista Abdias do Nascimento, duas das mais importantes referências da militância e do universo negro, nascidos no mesmo dia: 14 de março de 1914.
As duas figuras emblemáticas são a inspiração da peça “Favela”, que acontece na abertura do evento no Auditório Ibirapuera. As companhias e coletivos que integram o elenco desse espetáculo compõem uma das principais atrações do encontro, a Mostra de Teatro Negro, distribuída ao longo da edição.
Nos cinco dias restantes, o Estéticas das Periferias 2014 segue com uma programação recheada pelas mais variadas expressões artísticas. Acesse o site oficial do evento e confira a programação completa.
No encerramento, dia 31, domingo, um show com diversos artistas acontece na Praça do Cemitério da Cachoeirinha – próxima ao Centro Cultural da Juventude (CCJ). Destaque para as apresentações de Karol Conká e Emicida, que convida ao palco o também rapper Rael.
Além das atrações, o público participa do encontro através da intervenção urbana “Piparia” (conheça o regulamento no site do evento). A ideia é invadir o centro com um dos elementos que compõem o cenário dos bairros mais afastados, a pipa. Um resgate da memória dos moradores da periferia que transitam por esses locais e uma forma de valorização das suas quebradas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

De volta!

Estou vivendo um turbilhão de coisas e experiência maravilhosas.
Ser mãe é a melhor delas. Cauê está com 1 ano e 8 meses. Este período está sendo tudo de bom! 
Estou voltando por aqui e como sempre, misturando minhas experiências pessoais e familiares com meu mundo intelectual.
Logo menos posto algumas coisas por aqui!

Beijocas!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Amuleto da Fiel! Vai Corinthians!



Eu disse no começo do ano que 2o12 era tudo nosso heheheheh

Engravidei e este ano esta sendo ainda mais mágico. Cauê, meu filhote, que já está por vir, nascerá com título da Libertadores, Estádio a todo vapor, Bi Mundial e com energia corinthiana pulsando em suas veias.

Neste ano ele sentiu todas as vibrações da mamãe pelo cordão umbilical e ouviu o papai vibrar frenéticamente. Comemorou com a gente e sofreu com toda a nação.
Cauê já é do bando de loucos.

Obrigada Nação! Obrigada meus deuses. Valeu filhão por ser nosso amuleto da fiel. o Corinthians precisa de nós!

Vai Corinthians!!!!!!!!!!!!!





Gledson Neix e Cauê Santana Neix, eu amo vocês!

* Cauê está com 38 semanas, lindo e forte!
Axé!

Leia mais em: Geralzonas.