Para não dizer que não falei
das flores.
Gosto de me
ver representada nas minhas diversas identidades, mas percebo que nem todos os
espaços tem respeito pelo que retratam.
Não creio que
para homenagear precisamos caricaturar e passar para o campo da imitação.
No carnaval
muitas questões são passadas para o campo do simbólico, alteração de
hierarquias e poderes...
Muita gente
veste a “fantasia” que jamais usaria nos demais dias do ano, utilizam de
símbolos sagrados como se fosse oba oba e nos demais dias os veem como
exóticos.
O que me
entristece é que as pessoas envolvidas sabem disto e também colocam o olhar de
criticidade que estou relatando e não sei por que continuam a perpetuar.
Bom, depois
de diversos dias agradecendo o cuidado e respeito por parte das agremiações
escolas de samba de Sampa, não podia deixar de pontuar o que também vivenciei. Para não dizer que não falei das flores.
Axé!
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